Acusados de matar fazendeiro por desentendimento sobre terras em Prainha são julgados em Santarém
10/04/2025
(Foto: Reprodução) Júri Popular começou nesta quinta (10) e tem previsão para encerrar só na sexta (11). Três pessoas são julgadas por morte de fazendeiro em Prainha
Os três acusados de participação no assassinato do fazendeiro Edemar Beutinger na comunidade Vista Alegre do Cupim, zona rural do município de Prainha, no oeste do Pará, enfrentam o júri popular nesta quinta-feira (10), no Fórum da Comarca de Santarém, uma vez que o caso foi desaforado de Prainha pelo Tribunal de Justiça do estado do Pará (TJPA). O crime ocorreu em 24 de abril de 2021.
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Os réus são: Paulo Coelho da Silva (Paulo Doido) e seus filhos Elias Soares Coelho e Paulo Coelho da Silva. Eles teriam matado com disparos de arma de fogo Edemar Beutinger (Chico Gaúcho) por causa de uma disputa de terras. O fato gerou muita comoção em Prainha especialmente porque a ação dos acusados foi filmada pela viúva da vítima e o vídeo circulou amplamente nas redes sociais e também na imprensa.
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Segundo apuração realizada pela Polícia na época do crime, o motivo seria uma briga por terras, já que uma negociação que havia sido feita entre a vítima e o suspeito, depois que um deles se sentiu lesado após medir o tamanho no terreno e ver que não era o acertado. Houve uma briga e um disparo por arma de fogo que atingiu e tirou a vida do fazendeiro conhecido como "Chico Gaúcho".
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A sessão do júri popular é presidida pelo juiz Gabriel Veloso. A acusação está a cargo dos promotores Paulo Igor Barra e Ravi Matheus, esse último é titular da Comarca de Prainha. Já a defesa está sob a responsabilidade do escritório do advogado Igor Célio de Melo Dolzanes.
Vítima faleceu após ser atingida no peito com um tiro
Reprodução/Redes sociais
Ao todo, 15 testemunhas estão listadas para serem ouvidas no julgamento, algumas de forma presencial e outras por meio de videoconferência.
De acordo com informações do juiz Gabriel Veloso, o júri está previsto para acontecer em dois dias, devido a quantidade de réus e testemunhas.
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